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Compreendendo a Web 2.0

O termo Web 2 foi criado por Dale Dougherty baseado na ideia de a Web está em mudança. Depois de algum fracasso face às expectativas criadas com as empresas ponto com, a Web manteve um papel importante tendo surgido mais sites e novas aplicações.
A Internet está cada vez mais ligada ao indivíduo, tornando-se uma “parte” do mesmo. Deste ponto de vista não é o indivíduo que se adapta à aplicação ou ao site, é a aplicação ou site que se adapta ao indivíduo. Cria-se uma Internet colaborativa que caminha para uma inteligência colectiva de Pierre Levy. Há várias formas para construir uma base de dados: a forma mais clássica é pagar a alguém que a construa; a segunda é conseguir voluntários que se juntam à causa e ela vai sendo construída colectivamente de forma deliberada; uma terceira é a base de dados ser construída, não pelo esforço de cada um, mas pelo proveito. O sucesso do Napster mostrou que cada utilizador contribuiu ainda que muitas vezes de forma inconsciente (ou forçada de devido à filosofia das redes P2P) tornando maior e mais rico o conjunto.
Na mesma linha vem a simplicidade. Deixam de ser necessárias longas curvas de aprendizagem. O usuário comum passou a usar a Web. Não é necessário saber HTML, CSS ou qualquer outra tecnologia para publicar uma página na Internet. Blogs, gerenciadores de conteúdo (CMS), wikis permitiram uma liberdade sem igual. Os aplicativos para Internet voltaram ao KISS (Keep It Simple Stupid).
Outro componente é o AJAX. AJAX significa Asynchronous JavaScript and XML. É um conjunto de tecnologias que servem para criar aplicações ricas para Internet. Ele é baseado em XHTML e CSS para conteúdo e apresentação, DOM (Document Object Model) para apresentação dinâmica e interação, XMLHttpRequest para recuperação assíncrona de dados, XML e javascript para unir tudo.
Mas o que é que mudou?
No sentido de clarificar o conceito que está por detrás da Web 2.0, Tim O'Reilly, parte do seguinte diagrama:
Web 1.0 --------------------------------Web 2.0
Doble click -------------------------> Google AdSense
Ofoto ------------------------------> Flickr
Akamai ---------------------------> BitTorrent
mp3.com -------------------------> Napster

Britannica Online -----------------> Wikipedia
personal websites ----------------> blogging
evite -----------------------------> upcoming.org and EVDB
domain name speculation ---------> search engine optimization
page views -----------------------> cost per click
screen scraping ------------------> web services
publishing -----------------------> participation
content management systems ---> wikis
directories (taxonomy) ----------> tagging ('folksonomy')
stickiness ------------------------> syndication

Segundo o mesmo autor, não existe uma fronteira clara de onde começa a Web2 2.0, existindo exemplos de soluções que se apresentam mais próximas e outras que se encontram mais afastadas.

Competências das companhias Web 2.0
• Serviços e não pacotes de software, escaláveis e rentável.
• Controle sobre as fontes de dados únicos e difíceis de duplicar que se enriquecem à medida que mais gente as utilize.
• Confiar nos utilizadores como co-desenroladores.
• Aproveitar a inteligência colectiva.
• Tirar partido do auto serviço do cliente.
• Software no limitado a um só dispositivo.
• Interfaces de usuário, modelos de desenvolvimento e modelos de negocio leves.

Pequeno Manual sobre a Web 2.0 (em PDF)












Outras referências:
http://www.imasters.com.br/artigo/3640/webstandards/web_20_faca_voce_tambem/
http://expresso.clix.pt/COMUNIDADE/blogs/paulo_querido/default.aspx
http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html
http://web2.0br.com.br/
http://www.carreirasolo.org/archives/web_20_voce_sabe_o.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml
http://blog.focusnetworks.com.br/enterprise-web-20/